Sempre concordei com o discurso de que o Partido Verde deveria compor alianças eleitorais como forma de promover seu crescimento político e atingir suas metas estratégicas, assim como um “atalho” para o fortalecimento da legenda ao passo que introduzisse seu ideário ainda que em projetos alheios.
A realidade de hoje assusta; a política encontra-se criminalizada, o escárnio social é crescente e todas as instituições estão desmoralizadas.
O Brasil, inerte, está sub judice.
Penso, em minhas reflexões sobre toda esta conjuntura, que tais “atalhos” podem não ser as melhores opções.
É impossível fazer parte de projetos de terceiros, tão poluídos, sem chancelar tais práticas e carregar junto parte da culpa. Por isso, entendo que ainda que seja uma opção arriscada, precisamos nos distanciar dos modelos convencionais nas próximas eleições, evitando qualquer tipo de coligação, arranjos ou parcerias com outros projetos.
O Partido Verde deve lançar, obrigatoriamente, candidaturas próprias em todos os âmbitos e em todos os estados, com chapas puras estaduais e federais. Precisamos ter candidaturas de governadores, senadores e Presidente da República.
Precisamos mostrar quem somos!
Eduardo Brandão
Vice-presidente Partido Verde Nacional